Cergon - Automação Industrial e Energia Solar

Energia Solar

No Brasil, é pequena a familiaridade das pessoas com as características de produção da energia solar fotovoltaica, assunto ainda novo no País. Foi regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 17 de abril de 2012, pela Resolução Normativa 482/12, e desde então o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica em empresas e residências, a partir de fontes renováveis, como é a energia solar, e fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Mas, muitos ainda perguntam: o que é energia solar fotovoltaica?

O processo é simples: um conjunto de placas coletoras sobre o telhado, ou sobre suportes ao nível do solo (por fora se parecem com as placas coletoras que captam o calor solar para aquecimento de água), recebem a luz do Sol e a transforma em corrente contínua (CC), mesmo em dias chuvosos ou nublados. Acontece assim: as células fotovoltaicas têm como base o silício cristalino ou policristalino. Ao receberem a luz do Sol, as células energizam os elétrons, que, ao se movimentarem, produzem corrente contínua, o mesmo tipo de corrente que alimenta celulares e notebooks, por exemplo.

A CC é enviada pelo sistema a um inversor, aparelho que a transforma em corrente alternada (CA), pronta para uso e com os mesmos desempenhos da energia fornecida pelas distribuidoras (Elektro, CPFL, por exemplo). São dois os principais sistemas geradores de energia solar fotovoltaica, como a seguir se resume.

O principal e mais difundido é o on-grid (em rede), que só pode ser utilizado em situações que permitam sua conexão com as redes de distribuidoras (Elektro, CPFL…). E aqui está um aspecto que torna o sistema fotovoltaico on-grid ainda mais interessante: toda energia gerada e não consumida na residência ou na empresa é lançada na rede da distribuidora, graças a um medidor inteligente, bidirecional, que puxa a energia da rede quando o sistema não está gerando, à noite.
Assim, se a produção do sistema fotovoltaico

é maior que o consumo, acumula créditos que podem ser utilizados pelo consumidor no local da geração ou em outra unidade do proprietário sob o mesmo CNPJ ou CPF, suprida pela mesma distribuidora. A geração de créditos e sua compensação é detalhada no e-book A energia elétrica do futuro está disponível, que pode ser lido neste site, em Publicações ou baixado gratuitamente.

O segundo tipo de gerador de energia solar é o on-grid (fora de rede), ou autônomo, utilizado em lugares isolados, como em estações espaciais, em áreas de difícil acesso e sem possibilidade de serem atendidas pelas distribuidoras de energia. É muito utilizado para movimentar bombas d’água e alimentar sistemas de irrigação; em escolas rurais; em painéis de sinalização e em sistemas de controle de tráfego, como se vê ao longo da Via Anhanguera e em outras rodovias, principalmente no Estado de São Paulo. Por não se conectar à rede de distribuição, esse sistema é dotado de um conjunto de baterias (componente que o torna mais caro), que alimenta os sistemas durante o período noturno. Este sistema também pode gerar energia para uma residência ou atender uma pequena comunidade isolada.

No e-book ou nas matérias publicadas em Notícias, o leitor também encontrará informações sobre a extraordinária economia que as geradoras de energia solar podem proporcionar nas contas mensais de energia elétrica, em casa ou na empresa. As publicações também tratam do retorno do investimento e mostram que a economia gerada na conta mensal (de até 95%), cobrem o valor do investimento, na maioria dos casos sem que o consumidor tenha que tirar centavo do bolso. Enfim, as publicações disponíveis mostram com clareza que investir em energia solar fotovoltaica não é apenas uma questão de consciência ambiental ou de sustentabilidade; é também um robusto fator de economia que pode fazer diferença no orçamento doméstico ou na rentabilidade da empresa.